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Semana
de Estudos 2012 & Instituto Packter
Porto Alegre, 24 a 28 de julho - nível intermediário II
Instituto Packter
Cel. Luca de Oliveira,
1937
conjuntos 301 302 303
Porto Alegre - RS
CEP 90 460 001
fone (51) 33 30 6634
www.filosofiaclinica.com.br
distâncias: rodoviária, 2,5 quilômetros;
aeroporto, 4 quilômetros;
centro, 2,3 quilômetros;
hotel indicado, 2,5 quilômetros
A
origem do bairro Petrópolis remonta à década de 1920. Ocupado inicialmente por
chácaras, cujas áreas eram tomadas por laranjais, o bairro desenvolveu-se a
partir do eixo viário conhecido como Caminho do Meio: assim chamado por
localizar-se entre duas outras estradas rurais que saíam de Porto Alegre em
direção aos atuais municípios de Viamão e de Gravataí. Tal caminho, hoje,
corresponde à Avenida Protásio Alves.
localização do bairro Petrópolis
localização do Instituto Packter no bairro Petrópolis
Com zonas de alta e baixa altitudes, o bairro tornou-se famoso por seu clima
ameno e por suas colinas verdejantes (uma área na qual se realizavam, ainda na
década de 1930, manobras e exercícios militares). Foram esses aspectos naturais
que atraíram setores de classe média em ascensão, responsáveis pela povoação do
local. Em 1937, a criação da linha de bondes Petrópolis, pela Companhia Carris,
teve o efeito de consolidar esta ocupação. Sérgio da Costa Franco salienta,
contudo, que o bairro “tinha suas gradações: era modesto ... de um modo geral,
em todas as áreas de baixa altitude, mas valorizado e até opulento ... em suas
construções das áreas altas”.
A origem da denominação do bairro é incerta. Supõe-se que tenha sido uma
homenagem à cidade do Rio de Janeiro, por parte dos colonos alemães que já
ocupavam a região desde o início do século. Dentre estes primeiros habitantes
destaca-se a figura de Willing Kuss, proprietário de terras responsável por uma
série de loteamentos que deram início ao processo de povoamento do Petrópolis.
Uma
característica do bairro são os nomes de vias públicas que homenageiam
municípios gaúchos. Vale lembrar as ruas Carazinho, Bagé, Taquara, Montenegro,
Lajeado, entre outras. Até o fim da década de 1930, também as mulheres eram
homenageadas: ruas eram chamadas de Dona Marta, Dona Paula, Dona Inês, Dona
Adélia e outras. Boa parte dos antigos nomes foi alterada, em 1939,
substituindo-se as “donas” por generais, juristas e médicos. Os nomes femininos
nas ruas, segundo Ary Veiga Sanhudo, representavam “a preponderância da presença
da mulher na vida silenciosa das localidades perdidas e abandonadas”. Alguns
nomes, no entanto, permaneceram: é o caso das ruas Dona Eugênia, Dona Alice e
Dona Lúcia.
A expansão
do bairro foi concluída nas décadas de 1940 e 1950, quando o desenvolvimento
urbanístico e o aumento populacional foram intensificados. Atualmente,
Petrópolis é uma localidade independente do centro da cidade, com um comércio
ativo e variado que se estende ao longo da Avenida Protásio Alves.
* texto do site Nos
Bairros
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