Arquivo com os Exercícios de Filosofia Clínica contendo as respostas comentadas:

No vídeo a seguir temos um elemento de equivocidade em uma gravação realizada nas ruas de São Paulo pela equipe da MTV. Desconsiderando se se trata de uma brincadeira, de uma encenação ou de mais um documento sobre as variações do que encontramos em nossa época nas grandes cidades, observe e elabore duas observações sobre relações entre Equivocidade e Semiose.

Obs.: às vezes, inúmeros textos escritos por alunos de Filosofia se assemelham ao que presenciamos no vídeo, quando alguns alunos são convidados a comentar determinados aspectos filosóficos.

Um exemplo retirado de uma prova escrita: "Hegel era o cara do idealismo. Todo mundo tem que ter ideia, qualquer bicho tem uma ideia, nem que seja uma ameba ateia. Mas o ateu da ameba é uma coisa assim meio inconsciente. Só que não é uma inconsciência assim completa porque até uma ameba merece respeito.Por isso que a ameba não é completamente sem Deus. Isso prova que Hegel estava certo. O ser humano não é menos que uma ameba, mas não é mais também. Muita gente arrogante, que nem ameba é, deveria ler Hegel." (Nota: procuramos tornar a gramática inteligível).

Para acessar a gravação, clique aqui.

 

 

 

 

 

 

Respostas

1. Às vezes existem fraturas entre o que é pensado e o que é falado; na tradução do dado de semiose muitos termos unívocos podem se tornar equívocos.

2. Algumas pessoas necessitam de tempo, alguns minutos, antes de poderem falar o que foi pensado. O tempo serve para algumas pessoas como mediador na organização da tradução das ideias para elementos falados.

3. Determinados assuntos podem gerar ideias complexas não relacionadas ao que está sendo tratado. Exemplo: pede-se a uma pessoa para que fale sobre o futuro e ela fala sobre automóveis da década de 40, sem conectar um tema ao outro. Assim, tais ideias se tornam devaneios. No entanto, quando os dados de semiose são fidedignos na reprodução destas ideias, podemos provavelmente ter acesso a elas pelo que expressam pela fala, pela escrita, pelos gestos etc.

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