MENTES INQUIETAS

 (encarte da matéria publicada em 15 de novembro de 2004)

Medicina & Bem-Estar

 

Para assumir o controle da vida, vale até trocar um psicoterapeuta por um filósofo, tendência que começou nos anos 80 com a filosofia prática, instituída pelo alemão Gerd Achenbach. Nos EUA ganhou força após a publicação de Mais Platão, Menos Prozac, best seller de Lou Marinoff que difundiu as bases do “aconselhamento filosófico”.

 

No Brasil, prática semelhante foi instituída há dez anos pelo filósofo gaúcho Lúcio Packter, fundador do Instituto Packter de Filosofia Clínica. 

Mônica Aiub, presidente da Associação Paulista de Filosofia Clínica explica que “Achenbach dizia que, se psicólogos e psiquiatras se aproveitam da filosofia na psicoterapia, por que o filósofo não o faz?”. 

“A Filosofia Clínica não se fecha em um método. Quando não me sentia à vontade para falar no consultório, conversávamos na praia”, lembra a professora Ana Paula Rodrigues, 28 anos, de Santos (SP). Ela buscou a Filosofia Clínica após tentar, sem sucesso, fazer terapia com uma psicóloga. “Aprendi a analisar meus erros e ter calma para tomar decisões”, diz. Ao que parece, todos os caminhos levam ao divã, qualquer que seja ele.

                                                                                                                                                                      Ana Paula Rodrigues aprendeu a ter calma

com os problemas com a Filosofia Clínica

 

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