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17 de agosto de 2010 Querido colega, Hoje escrevo de Dourados, cidade do Mato Grosso do Sul. Falemos um pouco sobre segurança. São bem conhecidas as questões entre árabes e judeus, a imprensa tem coberto cada pedra e cada escuna que possam causar atritos. Mas em geral isso tem pouco a ver com quem vai visitar Israel com propósitos como os nossos. Não entraremos nas áreas de conflito, apenas ouviremos falar delas, saberemos que existem. Vamos em paz. Comparado ao Brasil, ao que encontramos em nossas cidades, caminhar pela ruas de Jerusalém durante o dia lembra um passeio pelo verde e calmo parque da Redenção de Porto Alegre. Claro que há elementos locais que a gente deve observar. A parte antiga de Jerusalém vira um deserto de pessoas à noite, quase tudo é fechado. Acho chato, mas compreendo porque os israelenses julgam necessário o modo minucioso e demorado como os estrangeiros são revistados ao entrar em Israel. Também há barreiras e revistas em alguns pontos do país. Quem se preocupa com estes assuntos e quer informações, recomendo o site do Ministério do Turismo de Israel: WWW.goisrael.com . Em cidades como Haifa, no Mediterrâneo, é interessante que as mulheres caminhem com os colegas. Em cidade como Jericó, que está sob autoridade palestina, há cuidados e restrições que os guias locais comunicam. Pode parecer estranho o que vou dizer, mas penso que diante da dimensão histórica, das questões religiosas, do significado de tudo o que viveremos, a segurança, ainda que muito importante, deixa de ser o fator principal. Mas, de qualquer modo, é tão seguro, ou mais seguro, viajar a Israel do que para cidades brasileiras como Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus. Um afetuoso abraço, Lúcio
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