09 de outubro de 2010

Querido colega,

Escrevo de Goiânia. Ando ouvindo muito as músicas de uma banda chamada Oi Va Voi, um grupo que faz uma releitura de músicas folclóricas israelitas.

Hoje conversaremos sobre algumas característica do nosso querido pequeno grupo que viajará a Israel. Temos um pequeno e muito afetuoso grupo. Alguns já se conhecem por encontros em eventos, por atividades realizadas, por outras jornadas.

Nosso pequeno grupo é eclético, heterogêneo. Temos crianças, adultos, idosos; militares, professores, médicos, filósofos, empresários, funcionários públicos.

O espírito de equipe, de solidariedade, a compreensão são fatores que usualmente auxiliam e que vão estar em abundância em nosso grupo.

Minha recomendação é por suavidade, calma, serenidade. É um modo de chegar a Israel pela poesia e vida que o lugar tem em suas areias, mares, desertos e verdes. É uma recomendação também pela EP do nosso pessoal.

Estarei com cada um dos colegas acompanhando, acolhendo, apoiando.

Um dia antes de partir para São Paulo, Guarulhos, onde encontrarei cada colega, vou abrir uma Baden Baden Red Ale, sentar com a Dayde no jardim, conversar, acertar o compasso do coração.

Um antigo amigo me falou uma vez, em um lugar muito longe daqui, que viajar era uma maneira amorosa de acertar os relógios da alma.

 

“A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!”

                               Mario Quintana

 

Um abraço,

Lúcio

 

carta 29

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