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                        (jardim junto ao Monte das Oliveiras)

Instituto Packter apresenta:

Encontro de Estudos e Confraternização em Israel

novembro de 2010

 

Carta de Lúcio Packter explicando a viagem

 

Queridos colegas,

Nossa caminhada por Israel inicia e traz como característica o estudo, o aprofundamento em nossa amizade, conversas relacionando os Evangelhos, a Filosofia, a Filosofia Clínica. Um caminho de amor, fé, Filosofia.

Durante aproximadamente dez dias caminharemos muito, conversaremos muito, estaremos em portos cananeus, como aquele de onde Jonas zarpou para o encontro com a baleia, no mar Mediterrâneo. Andaremos por Meguido, onde o Novo Testamento afirma que acontecerá a batalha final. Avistaremos as encostas do monte Carmelo, percorreremos as ruas, os jardins persas Bahai; em um clima amistoso, uma brisa que antecede o inverno, andaremos por mercados e praças e ruelas. Teremos diante de nós portos milenares, muralhas, colinas, mares, fronteiras. Países de rara beleza e profundidade ao redor, como o Líbano, ao norte; a Síria, a nordeste; a Jordânia, a leste e sudeste; e o Egito e Gaza, a sudoeste. Das colinas de Golan, na fronteira com a Síria, Galiléia, o caminho de Cafarnaum, a cidade de Cristo, ao norte, contornaremos o mar da Galiléia e em um barco saberemos as suas águas macias.

Cada pequenino recanto de Israel nos traz intensidades. Desceremos o vale do rio Jordão e nele repousaremos nossos pés, nossas mãos, nossa calma. Dormiremos em locais que carinhosamente nos acolherão. Nossos corações e nossas mentes vagarão por Jericó, a linda cidade das tâmaras,  por reservas naturais como Ein Gedi; juntos sentiremos a alegria e a tristeza, o amor e a lágrima de um lugar marcado pela fé, pela união e pela desunião de irmãos. Conversaremos com filósofos na Universidade Hebraica, ouviremos de árabes, de cristãos e de judeus versões diferentes para eventos que aparentemente foram os mesmos.

Nossos olhos marejados, muitas vezes marejados, verão os muros de Jerusalém, os caminhos do meigo profeta da Galiléia e de outros profetas, como João Batista. Do Monte das Oliveiras ao Santo Sepulcro, o Museu de Israel, do Holocausto, os campos e os pastores de Belém, as aldeias, os jardins, os desertos, os mares. 

Em tudo teremos nosso tempo para conversar, para dialogar os textos sagrados com os estudos que temos feito. Aliás, são estes alguns dos momentos mais importantes e que justificam a viagem juntos: nossas conversações, nossos encontros.

A partir de janeiro de 2010 iniciarei uma série de cartas semanais sobre a história, os costumes, os povos, as questões em torno de Israel. A cada segunda-feira os colegas receberão por meio da assessoria do Instituto Packter as cartas por e-mail. Elas marcam o início de nossa viagem. Ela começa desde o sonho de ir, agora,  até muito depois de nosso retorno. Quando enfim o avião tocar o solo em Tel Aviv, os colegas provavelmente terão uma impressão singela de um encontro, aparentemente paradoxal, com quem já conheciam. E logo verão o quanto ainda há a conhecer.

Para mim é tocante poder retornar a Israel acompanhado de meus alunos e de meus colegas, para os quais serei um dos guias na região.

Nesta breve carta de abertura, convido carinhosamente os colegas, os alunos, os amigos a mais uma viagem de estudos e de fraternidade. Como um dos guias nesta jornada, fico feliz e em paz por mais esta partilha.

Um afetuoso abraço,

Lúcio

 

carta 1

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